Uma dieta
balanceada requer à ingestão de quantidade decrescente de comida ao longo do
dia, comendo-se, grosso modo, muito no café da manhã, razoavelmente no almoço e
pouco no jantar. Eu, que procuro comer um pouco de tudo, acabo não seguindo
muito à risca essa regra nutricional, pois, à noite, adoro comer uma “porcaria”
(sanduíche, salgado ou massa).
No sabadão de
Páscoa, lá fomos nós comer pizza e comemorar o aniversário da minha amiga,
Crisoca, na pizzaria “Jardim Ô Fiô”, que fica próxima ao Estádio do Morumbi. A experiência
foi deliciosa, afinal, estávamos entre amigos, numa data especial. Todavia,
degustamos boas comidas e outras nem tanto.
Na ambientação da
casa, a parte exterior, um deck de madeira, se sobressai. Ficamos no fundão da
área externa, que era coberto. Encostado na parede, um “sofá” de madeira que,
por incrível que pareça, é confortável. Uma das paredes laterais é pintada com
esmalte verde fosco escolar, transformando-se numa gigante lousa, onde são
divulgados cursos de preparação de cerveja realizados na pizzaria e seus endereços
eletrônicos.
Como era feriado, o
movimento não estava muito grande. Então, tivemos um atendimento bem exclusivo.
Para iniciar os
trabalhos, pedi um coquetel “Sex on the Beach” (vodka, licor de pêssego, groselha,
suco de laranja e gelo), que estava muito gostoso, com uma harmonia perfeita
entre o suco de laranja e a quantidade de groselha, que não o deixou doce.
A carta de cervejas
oferece uma boa variedade de cervejas especiais e importadas, no entanto, os preços
são estratosféricos se comparados com os praticados em outras casas
especializadas, como, por exemplo, o Empório Alto dos Pinheiros.
A primeira
entradinha que provamos foi a Burrata (queijo burrata com tomates marinados,
azeite e pimenta do reino, acompanhada de crostinis). Os crostinis (massa finíssima
de pizza, com especiarias, assada no forno a lenha) estavam quentes, crocantes
e bem temperados. Os tomates marinados se desmanchavam na boca. E o queijo
estava extremamente cremoso. Petisco nota 10!
Por outro lado, não
tivemos a mesma sorte com a 2ª entrada: Breadstick Tradicional. Embora na descrição
constasse que são “massinhas enroladas a mão, assadas no forno a lenha com
especiarias, polvilhadas com gergelim, alho, pimenta calabresa e orégano”, eu
senti apenas gosto de farinha. Acho que esqueceram de polvilhar os temperos e
de colocar as especiarias, pois não tinha gosto nenhum de gergelim, alho, orégano,
especiarias e, muito menos, pimenta calabresa, que é extremamente forte e
dificilmente passaria despercebida. Quando “chuchados” no dip de cheddar,
ficavam menos pior.
A mesma coisa ocorreu
com os sabores de pizza que comi: uma aprovação e outro descarte. A Pizza
Navarra (catupiry, calabresa artesanal moída, tomate em cubinhos e manjericão)
estava bem apresentável e muito saborosa, com um catupiry cremoso e uma
calabresa bem moidinha e de sabor suave.
Entretanto, faltou
delicadeza na pizza de calabresa! Com rodelas grossas, que pareciam ter sido
cortadas para se colocar num pão francês e comer junto com vinagrete. Sem contar
que fiquei com a impressão que o embutido servido não era de primeira.
O diferencial da
casa é que preparam pizzas ao estilo de Chicago. As quais eu queria ter
provado! Mas, como o pessoal preferiu as tradicionais, não foi dessa vez que eu
provei.
Enfim, minha
conclusão é: “com altos e baixos, só vale a visita se você morar ou estiver passando
pela região”.
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