segunda-feira, 23 de junho de 2014

COMENDO EM NOVA YORK – PARTE 3/4

Quantos dias precisaríamos ficar em Nova York para conhecer todos os seus restaurantes, lanchonetes, docerias e food trucks? Essa é uma pergunta quase impossível de se responder, pois, além da quantidade de templos dedicados à gastronomia ser imensa, a cada dia surgem novidades na Big Apple.
Após a leitura de guias, revistas e sites turísticos, eu tinha feito uma "listinha" de lugares que queria conhecer, mas, como fiquei poucos dias, não consegui conhecer nem metade. Em todo caso, por serem estabelecimentos recomendados pela crítica especializada, vou indicá-los pra vocês.

Food trucks:
· MORRIS GRILLED CHEESE – COMANDado PELO CHEF MICHAEL JACOBER, QUE TRABALHOU NO CONCEITUADO RESTAURANTE “PER SE”, ESSE FOOD truck serve sanduíche. A grande estrela é o “delicate cheese”, sanduba de queijo trufado com cebola. Para beber, o “morris cola” é o refrigerante da casa.
(www.morrisgrilledcheese.com)
·  Phil’s steak – sanduíches de carne com o queijo da sua escolha.
(www.philssteaks.com)
· Coolhaus – para quem adora sanduíche, é possível apreciá-lo também na hora da sobremesa. O coolhaus vende sorvete servido como sanduíche, com dois cookies fazendo as vezes do pão.
(www.eatcoolhaus.com)
· Wafels and dinges – na hora do café da manhã, da sobremesa ou do lanche, procure esse caminhão que comercializa autênticos waffles belgas.
· Kelvin natural slush – para se refrescar, que tal uma raspadinha preparada com chá ou pedaços de fruta?
Fique atento, pois a localização dos food trucks nem sempre é a mesma. Os chefs usam o facebook e o twitter para informar aonde estão.

Ellen’s stardust diner
Esse diner é indicado para primeira refeição do dia. Mas o seu atrativo não são os pratos e, sim, os garçons, que são cantores e se apresentam entre o atendimento de uma e outra mesa.
Imagino que seja algo parecido com o restaurante paulistano “brooklyn”.
As apresentações, durante a semana, começam por volta das 8 horas. Chegue esse horário ou até às 08h30min se não quiser esperar por uma mesa. E, claro, não esqueça de deixar uma gorjeta para o seu garçom cantor.   

Pommes frites
esse pequenino estabelecimento tem apenas um prato no cardápio: batatas fritas belgas (fritas duas vezes para ficarem mais crocantes). Se o menu de iguarias é enxuto, a mesma coisa não acontece com as opções de molho, pois estão à disposição do comensal 25 tipos de molhos.

Gray’s papaya
Lanchonete sem frescuras, especializada em hot-dogs. entretanto, Não esperem o elaborado cachorro quente brasileiro, com purê de batata ou batata palha, milho, ervilha e etc. o tradicional hot-dog americano é pão e salsicha, que, no gray’s papaya, ganha um molho de tomate de acompanhamento.
É possível que você já tenha visto o gray’s papaya como cenário dos seriados “sex and the city” e “how i met your mother” ou dos filmes “mensagem para você” e “plano b”.

Se você já conhece ou tiver a oportunidade de visitar um desses estabelecimentos, não deixe de nos contar como foi sua experiência.


Para acompanhar toda a série “Comendo em Nova York”, segue abaixo o cronograma de posts:
3) COMENDO EM NOVA YORK – PARTE 3/4;




sábado, 21 de junho de 2014

JAM Warehouse: Japonese Food, Arts & Music

Eu ouso dizer que o paulistano pode até trabalhar pensando no fim de semana, mas ele sonha mesmo é com um belo feriadão, ocasião em que colocará a família inteira dentro do carro e partirá em busca de diversão e relaxamento no litoral ou na montanha. Toda essa migração para o interior acaba sendo legal para quem decide ficar pela capital, podendo curtir a cidade sem enfrentar trânsito e encontrar shoppings e restaurantes abarrotados.
Entretanto, ainda que fosse feriado e eu planejasse chegar cedo ao JAM, preferi fazer uma reserva, pois, como odeio ficar esperando por uma mesa, prefiro me garantir através de uma simples ligação.
O JAM é um restaurante bonito, com tijolos aparentes, madeira e iluminação à luz de velas compondo a ambientação. A música se faz presente a todo momento. Quando chegamos, ecoava pelas caixas de som. Depois, uma banda começou a tocar ao vivo uma música agradável e com uma altura que não atrapalhava a conversa dos comensais.
Para mim, o único fator parcialmente negativo foi o humano. Quando cheguei e fui me sentar, senti uma coisa solta na cadeira. Por um momento, achei que fosse o estofado. Mas, pasmem, era uma bandeja largada por lá. E eu me perguntei o que uma bandeja estava fazendo ali. Obviamente foi esquecida na hora da arrumação do salão, o que me fez refletir: não seria mais lógico deixá-la em cima da mesa ou simplesmente recolhê-la antes de começar os preparativos? Enfim... meu marido a pegou e colocou na mesa ao lado, que estava vazia.
Com relação aos garçons, não serei injusta e não irei generalizar, pois há sim garçons atenciosos e educados. Todavia, há outros (ou seria apenas um?) bem folgados! Como queríamos pedir as entradinhas e ninguém estava por perto, meu amigo levantou a mão com a clara intenção de chamar a atenção de algum dos garçons. Um deles, no fundo, que conversava com outro que parecia registrar um pedido no computador, fingia que não enxergava o braço inteiro do meu amigo que estava levantado. No fim, ironicamente, deu até um tchauzinho para gente, até que o nosso garçom percebeu e veio nos atender. Isso foi um ponto bem negativo para o estabelecimento. Eu sei que os garçons têm mesas determinadas para atender, mas o restaurante estava vazio e o “ousado”, contratado para servir aos clientes, não estava fazendo nada, ou melhor, estava conversando com outro colega, e não podia vir nos atender ou, ao menos, avisar ao garçom responsável pela nossa mesa??? Lamentável! Odeio gente preguiçosa! Que só “sabe” fazer o que mandam ao pé da letra! Do tipo... “isso não é minha obrigação”! Que não tem iniciativa e disposição para o trabalho! Afff... 
Mas a comida, F-A-N-T-Á-S-T-I-C-A, supera todo o inconveniente parcial do atendimento.
Na carta de bebidas, além das clássicas saquerinha, caipivodka e caipirinha, há os “Signature Drinks”. Eu escolhi o “Frozen JAM”, com frutas cítricas e vermelhas, Curaçau Red e Smirnoff Red. Mistura refrescante e sem gosto de álcool, mas que poderia ter um pouquinho mais de açúcar e menos caroços e sementes das frutas vermelhas.  


Embora não trabalhem com sistema de rodízio, o cardápio oferece opções para todos os gostos. As opções de entradas são intermináveis: missoshiro (sopa oriental de soja com tofu), harumaki de legumes (rolinhos primavera), shimeji e shitake grelhados na chapa com manteiga, espetinhos grelhados sobre pedra vulcânica de legumes, shitake, peixe, salmão, frango, carne ou camarão, camarão empanado e outros.
Nós provamos o “Ebi e Shake” (trouxinhas recheadas com salmão e camarão), com massa crocante e sequinha, e a saladinha de pepino conhecida como Sunomono, agridoce e salpicada com gergelim.



Para o prato principal, oferecem uma variedade incrível de sushis, sashimis e pratos quentes. Ficamos na dúvida entre 3 combinados:
(1)     Combinado JAM Tradicional, para 4 pessoas, com 25 sashimis, 24 sushis, 8 uramakis, 4 tekka, 4 shake, 4 kappa, 4 gunka e 4 ovas (R$ 217,00).
(2)     Combinado Yo-Nin Especial, para 4 pessoas, composto por 25 sashimis e 48 sushis (12 sushis diferentes – 1 para cada pessoa) – R$ 239,00;
(3)     Combinado Yo-Nin Iguaria, para 4 pessoas, com por 25 sashimis e 48 sushis (R$ 353,00).    
Acreditando que o tradicional seria mais parecido com os fornecidos por restaurantes que servem rodízio, decidimos pedir uma das duas últimas seleções. Restava só esclarecer com o garçom o que vinha em cada uma. No combinado Yo-Nin Iguaria, as peças de sushis são mais exóticas, com ovas, polvo, camarão e vieira. No combinado Yo-Nin Especial, poderíamos escolher entre salmão, peixe branco e atum. Ficamos com este. Trouxeram sashimis dos peixes acima mencionados e todos os 48 sushis de salmão. Peixes frescos e combinações funcionais e atraentes.


Para finalizar, as sobremesas não inovam: sushis doces, frutas da estação, banana flambada, tempurá de sorvete, petit gateau e creme de papaia. Escolhi o merengue de morango com renda de chocolate e calda de frutas vermelhas. A calda tinha um sabor suave e o chocolate ficou interessante na composição, mas não havia suspiro crocante, o que me decepcionou um pouco.


Analisando friamente, acaba saindo um pouco mais caro do que um bom festival, mas, ainda que se coma menos, o que eu acho bom, pois não saímos com a sensação de que nossa barriga está prestes a explodir a qualquer momento, vale super a pena, pois os sushis são grandes, com peixes frescos e saborosos, preparados com técnica e muito sabor. Comida mais que aprovada! Repetirei e recomendo!