terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Comendo em Gramado (Parte III): Restaurante Höppner



No sábado (23/01), primeiro dia da nossa viagem, tínhamos programado visitar a Catedral de Pedra, em Canela, e depois nos fixar em Gramado, onde apreciaríamos o Lago Negro e passearíamos pelo Centro da cidade. Nossa ideia era, no meio dessa "maratona", fazer uma longa pausa para um delicioso almoço no Restaurante Höppner. E foi exatamente isto que fizemos.
O Restaurante Höppner fica dentro do conceituado Hotel Ritta Höppner e, aos sábados e domingos, no horário do almoço, brinda os clientes com um autêntico, farto e formidável "Almoço Alemão", que custa R$ 84,00 por pessoa e funciona como um rodízio servido à mesa.
Para quem não está familiarizado com a culinária alemã, é uma excelente oportunidade de desfrutar de uma gastronomia tão rica, degustando os clássicos Eisbein (joelho de porco), chucrute (repolho fermentado), Schnitzel (espécie de bife à milanesa), Kassler (bisteca suína), salchichas bock e weiss, Spätzle (parecido com o gnocchi) e Apfelstrudel (sobremesa de maçã).
No site da casa, encontramos o cardápio completo do rodízio (foto abaixo).


Alguns desses pratos, como, por exemplo, o bife à rolê e o repolho roxo, não foram servidos no dia em  que fomos. E tivemos apenas uma opção de sobremesa.
O salão do restaurante é decorado seguindo o estilo romântico, com as mesas cobertas por toalhas no tom rosa e as cadeiras revestidas com tecido branco estampado com flores. Simplicidade, elegância, delicadeza e charme são adjetivos que podemos usar para qualificar o ambiente. Já para os garçons, podemos utilizar as expressões educados, simpáticos, ágeis e solícitos.


Para beber, como não poderia deixar de ser, o Daniel pediu uma cerveja local, chamada Gram Bier Snow. Eu fiquei com uma caipirosca de morango.



O banquete começou com uma espécie de couvert, sendo levados à mesa pães, pretzel, mostardas, patê e saladas. Os pães eram fresquinhos e macios. Uma das mostardas era escura e tinha o sabor bem forte; a outra era pastosa e levemente adocicada. Ambas muito boas! Havia também um patê de Kassler (bisteca suína defumada), bem suave e saboroso.


A salada composta de tomate, pepino e rabanete picados, com folhas de alface e molho de mostarda com mel estava muito refrescante, ideal para o calor que estava fazendo.


Já a salada de batata, Meuuu Deuuus, nunca comi uma tão gostosa! A batata estava cortada em delicados cubinhos e a maionese era diferenciada, tinha um tom bem amarelado e uma leveza incrível.


Em seguida, vieram as salsichas. Para mim, a weisswurst (salsicha alemã branca) além de anêmica, tem um sabor inexpressivo. O que falta na weisswurst, transborda na bockwurst, de cor e sabor marcantes.


O joelho de porco estava macio ao extremo, desmanchando-se ao simples toque dos talheres.


Depois, nossa mesa se renovou com as porções que foram servidas: bolinho de batata com purê de maçã, Biergoulasch, purê de batata, Spätzle de queijo, legumes grelhados e chucrute.


O bolinho de batata tem um sabor quase nulo, necessitando do purê de maçã como complemento. O purê parece o recheio do apfelstrudel, doce e suculento. O Spätzle de queijo estava divino! Pode soar um tanto sem graça, já que é uma massinha parecida com o gnocchi, temperada unicamente com manteiga. Mas foi a única porção que eu e o Daniel comemos por inteiro. A massinha é leve e irresistível.


O Biergoulasch é um cozido de carne na cerveja.


Havia muita comida e eu, obviamente, queria provar todas, mas, como imaginava que não aguentaria, exclui o purê de batata da degustação, pois, pelo aspecto, não acreditei que seria muito diferente dos nossos.
O chucrute me surpreendeu, pois não era azedo como costumam servir no Brasil, era levemente adocicado e bem comestível (rsrsrs). Os legumes grelhados (cenoura, brócolis, couve-flor, tomate cereja e aspargos) estavam bem temperados e agradáveis.


O pato ao molho de frutas vermelhas se revelou uma doce combinação. A carne de pato é escura, mas magra e macia. E o molho harmonizou perfeitamente.


Acabei não tirando foto do Schnitzel (snif!). Na Áustria, o Schnitzel, espécie de bife à milanesa, é preparado com carne de vitela; mas achamos que o servido no Restaurante Höppner foi feito com carne suína. O bife estava sequinho e acompanhado de molho encorpado, com sabor de alecrim.
Eu não conhecia a Kassler (bisteca suína) e fiquei encantada. Rosada, ela parece um bacon carnudo ao extremo e sem gordura. Bem cozida, se desmancha de tão macia e exala um sabor maravilhoso. Super aprovada!


Na hora da sobremesa, Apfelstrudel com sorvete de creme ou nata  (creme de leite fresco batido). Perguntei ao garçom se não poderia ser uma bolinha de sorvete e um tantinho de nata, e ele falou que sim. Uma maneira doce e simples de terminar a refeição.


Ambiente tranquilo e charmoso, atendimento acolhedor e uma sucessão de comidas ricas e saborosas. Certamente valeu a pena fazer esse break no passeio e nos deliciarmos com essas iguarias alemãs. Retornando a Gramado, o Restaurante Höppner não ficará de fora da nossa programação.

Informações:
Restaurante Höppner
Rua Pedro Candiago, 364, Planalto, Gramado – RS
Fone: (54) 3286-7707

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