quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

ASTOR BAR: ideal para petiscar e bebericar com os amigos!



Quando vamos encontrar com pessoas queridas, que não vemos há um certo tempo, o normal é querermos que este encontro se prolongue. Por isso, combinei com minhas amigas maceioenses (pelo visto, Maceió já invadiu São Paulo!), Cacau e Vivi, de irmos a um barzinho na Vila Madalena. Assim, conseguiríamos petiscar, bebericar e, principalmente, colocar o papo em dia. O escolhido foi o Astor Bar, que, como afirmou o meu maridinho, tem um ar de boteco retrô.
As colunas, no meio da salão, são revestidas de azulejos, provavelmente conservados da construção original. Centralizados nestas colunas, encontramos espelhos, onde estão impressos os nomes de algumas das guloseimas ofertadas no cardápio da casa. Nos quatro cantos superiores de cada coluna, estão fixadas lâmpadas compridas fluorescentes amarelas, que eu achei meio breguinhas e destoantes do resto da decoração. Nas paredes, quadros e pôsteres variados, uns bem coloridos e outros em preto e branco, compondo a ambientação do bar, que parece querer conservar um ar nostálgico.
Quando eu e o Daniel chegamos, o estabelecimento estava com poucas mesas ocupadas. Pedimos uma porção de pastéis, uma cerveja leffe e um drink batizado de "Ginger Lemonade", que rapidamente foram trazidos pelo garçom. A agilidade no atendimento chamou a nossa atenção e, mesmo com o salão cheio, a qualidade do serviço se manteve constante. Nota 10 para a equipe inteira (garçons e pessoal da cozinha e do bar), que demonstrou trabalhar em perfeita harmonia.
A minha "limonada" (R$ 24,00), uma mistura de gim, suco de limão siciliano, espumante e xarope de gengibre, era grande e bastante refrescante. Mas, eu dou um conselho, só peça se gostar muito de gengibre, pois esse é o sabor prevalece.


Na porção que pedimos de entrada, 6 unidades de pasteizinhos com os seguintes recheios: queijo (em abundância!), carne (com um tempero bem suave) e camarão (um creme bem gostoso, que me surpreendeu, pois, apesar de ter uma quedinha por este crustáceo, não o curto muito no recheio de pastéis ou tortas). 


Quando olhei o menu, quis pedir as trouxinhas de rosbife e gorgonzola de aperitivo, mas o Daniel preferiu os pasteizinhos e, como pastéis fresquinhos, sequinhos e quentinhos são meu petisquinho de bar/boteco preferido, o voto do meu marido prevaleceu. 
Todavia, como a Cacau pediu uma porção, pude provar a iguaria, que, no final, não me agradou tanto. Eu achei que seria uma massa frita, no formato de trouxinha, com recheio de rosbife e gorgonzola; mas era o rosbife recheado com muito (muitooo) gorgonzola, o que deixou o sabor bem forte. Na minha opinião, poderia ter nozes na pasta ou, então, menos recheio. Outro agravante: a trouxinha era grande e ficamos sem saber como comer (deveríamos enfiar toda na boca ou morder?). Enfim, é um tira-gosto que nunca mais pedirei. Mas... para não parecer injusta, vou ressaltar que estava com um aspecto bem apresentável, num prato montado com azeitonas pretas, rodelas de cebola e tomate, e finalizado com vinagre balsâmico e cebolinha picada.


Na segunda rodada de entradinhas, quando todos já tinham chegado, optei por um caldinho de feijão, que foi servido com os acompanhamentos à parte. Em mini bowls, trouxeram cebolinhas picadas e carne seca. Ao invés de carne seca, que, para nós nordestinos, se chama charque (by the way... apesar de nordestina, não sou fã! Prefiro carne de sol!), poderiam ter trazido bacon bits, que combinaria melhor com o caldinho. Este, por sua vez, estava meio ralo. Para mim, tem que ser caldinho só no nome, porque a consistência tem que ser espessa como a de um creme.       


A essa altura, por incrível que pareça (já que não bebo muito!), o meu gigante drink já tinha acabado e acabei optando por um Apple Martini (vodca, licor de maçã verde e purê de maçã verde). É isso mesmo, dessa vez eu não quis uma coca zero! Afinal, um dos motivos de quer ir ao Astor foi a sua oferta de coquetéis. Meu Martini estava com um delicioso sabor de maçã verde, gostinho que remete à minha infância.

   
Apesar de enxuto, o cardápio apresenta boas opções de sanduíches e carnes.
Depois de tantos petisquinhos, convenci o Daniel a dividir comigo o Filé ao Rio Antigo, prato composto de medalhão de file acebolado, acompanhado de arroz, farofa de ovo (hummm!) e feijão preto. A cebola estava salgada, mas, ainda assim, eu digo que a nossa escolha foi simples, mas deliciosa.


Da próxima vez, quero conhecer o Sub-Astor, que fica no subsolo e tem uma invejável carta de coquetéis. Quem quer me acompanhar?   


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